Após a descoberta de uma mandíbula hominídea na Etiópia, em 2013, cientistas realizaram uma série de testes de datação, a fim de determinar a identidade do fóssil. Agora, numa recente publicação da revista cientifica
Science, eles confirmaram que se trata da descoberta mais antiga já feita do gênero
Homo (ao qual nós,
Homo sapiens, pertencemos). O fóssil tem mais de 2,8 milhões de anos.
Em outras palavras, é o osso mais antigo que já encontramos de nossos ancestrais hominídeos, que evoluíram para nós, os
homens modernos. Até agora, as descobertas mais antigas tinham cerca de 2,3 a 2,5 milhões de anos e, segundo Brian Villmoare, da equipe de cientistas, são muito raras.
A descoberta é importante pois faz parte do quebra-cabeça da linhagem humana. Alem disso, segundo a pesquisadora Erin DiMaggio, o fóssil pode nos ajudar a entender onde viveram os primeiros seres do gênero "Homo".